De onde vem o que eu como: Agro usa tecnologia enviada a Marte para tratar o solo

setembro 14, 2022

Apesar dos avanços, quase metade dos agricultores não modernizaram o manejo. Modernização traz aumento da qualidade e da produtividade dos plantios, economia no gasto com insumos, menos desmatamento e maior sequestro do carbono da atmosfera são algumas das vantagens destas técnicas.

Rover Curiosity, da Nasa, está em missão desde novembro de 2011 no planeta Vermelho — Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS

Da rotação de culturas ao uso de lasers para análise da terra, o Brasil está na vanguarda da tecnologia de solos. Estas aplicações não somente ajudam o agricultor a aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos cultivos, como também tornam as lavouras mais sustentáveis.

A modernização do trato do solo vai além das aparelhagens. Técnicas como o plantio direto, em nível e pousio também fazem toda a diferença nas colheitas e ajudam a alcançar o chamado “efeito poupa-terra“, que é a possibilidade de plantar mais, usando uma área menor.

Somando-se a estas vantagens, o manejo correto do solo também pode potencializar a sua fertilidade e a sua capacidade de sequestrar carbono da atmosfera, que é a retirada de circulação deste gás que colabora para o efeito estufa.

Ainda assim, quase metade dos produtores não usam nenhuma destas técnica em suas lavouras, seja por falta de conhecimento ou por questões financeiras.

Além disso, a proporção de consultas técnicas vem caindo de 2006 para cá, o que pode indicar que as tecnologias estão sendo aplicadas de forma errada, prejudicando a plantação e o trabalhador.

 

 

Qualquer ação para aumentar ou diminuir a produtividade de uma lavoura é centrada no solo, já que, melhorando a terra, haverá um maior desempenho da planta, explica o professor Carlos Eduardo Pellegrino Cerri, do Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP).

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